O Governante também é conhecido como o chefe, o líder, o aristocrata, o pai (ou a mãe), o político, o cidadão responsável, o exemplo, o gerente ou administrador. Ajuda as pessoas a exercerem o controle.
É típico dele ser mostrado como um indivíduo extremamente ocupado e com muitas responsabilidades importantes. Gosta de estar no comando.
Além de fazer compras em supermercados locais, uma das formas de se economizar em longas viagens gastando em moeda estrangeira é adotar as redes de fast-food para, pelo menos, uma das refeições diárias. Claro, nem de longe é a opção mais saudável do mundo, mas considerando o quanto costumamos andar enquanto viajamos, o custo-benefício geralmente deixa um saldo positivo (também é uma boa alternativa quando não gostamos das comidas tradicionais de algumas regiões). Acabamos adotando o Burger King como a opção mais econômica para refeições rápidas. Neste dia, investimos em um menu duplo que custou em torno de 7 euros (uns 10 reais para cada).
Os Passadiços do Penedo Furado ficam a 165 km de distância de Lisboa (mais ou menos 1h40 de carro), em Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco.
Com 532 metros de extensão, foram criados para melhorar o acesso entre a Praia Fluvial do Penedo Furado e a zona das quedas d’água.
Localizada abaixo do miradouro do Penedo Furado, perto do acesso aos passadiços, fica a “Bicha Pintada”, um fóssil que, segundo alguns estudiosos, se crê que tenha mais de 480 milhões de anos.
Palco de grandes eventos e (para usar a palavra da moda) muita aglomeração, a Alameda Dom Afonso Henriques homenageia o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques (1106 – 1185).
Seus jardins recebem anualmente celebrações tradicionais, como o Ano Novo Chinês e o Dia Internacional do Trabalhador, além de outros eventos esporádicos.
Separados pela Avenida Almirante Reis, de um lado vê-se o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa (IST ou Técnico) e do outro a Fonte Luminosa, uma das obras monumentais do Estado Novo (1926 – 1974).
É na Alameda que cruzam-se as linhas vermelha e verde do metro de Lisboa, sendo a estação homónima uma das mais importantes em termos de mobilidade urbana na capital portuguesa.
Nesta época do ano, os jacarandás costumam anunciar a transição primavera-verão com um florescer roxo e exuberante por toda a capital portuguesa.
A partir do final de maio ou mesmo meados de junho, os jacarandás (que originalmente são plantas nativas de países da América do Sul, como a Argentina e o Brasil), costumam anunciar a transição primavera-verão com um florescer roxo e exuberante por toda a cidade de Lisboa.
Como não seria possível garantir a segurança das dezenas de turistas que costumam passar o Solstício de Verão visitando o famoso monumento, o crepúsculo do dia 20 de junho e a aurora do dia seguinte serão transmitidos online.
Simon Wakefield
Assim como a maior parte dos eventos coletivos programados para 2020, o tradicional nascer do sol da noite mais longa do ano no complexo megalítico de Stonehenge teve que ser adaptado para a nova realidade da pandemia de covid-19.
Por mais que tentemos ser otimistas neste momento, uma coisa é certa: viajar vai se tornar um pouco mais chato daqui para frente. O primeiro passo é entender que o “mundo de antes” não é mais uma opção.
Além das milhares de mortes e dos cenários dramáticos registrados por todo o mundo por viajantes impedidos de voltar para casa, a pandemia de covid-19 trouxe para o panorama mundial doses cavalares de incerteza. Arrastado pelas empresas de aviação comercial, o setor de Turismo foi um dos mais atingidos e entidades reguladoras do setor registram a perda de 1 milhão de empregos por dia, o que causará uma queda considerável do PIB mundial e, principalmente, na economia dos países cuja dependência do Turismo seja grande.
Portugal é um desses países e da minha janela em Lisboa, consigo acompanhar diariamente a quase morte do tráfego aéreo. Se antes era comum observar pelo menos uma dezena de voos diários, hoje é raro que eu consiga avistar um solitário avião cruzando o céu lisboeta.
Nas atuais circunstâncias nada impede que nos voltemos para o conforto da religião e da espiritualidade, se consideramos estes fatores importantes em nossas vidas. Porém, seguir à risca o que aconselham algumas lideranças religiosas pode colocar não apenas a sua vida em perigo, mas a de uma população inteira.
O primeiro trimestre de 2020 foi marcado pelo início de mudanças consideráveis no panorama global. Mudanças essas que não faziam parte do planejamento da grande maioria da população. Em 90 dias o mundo estava de cabeça para baixo, colocando em causa todo o resquício de estabilidade (ainda que ilusório) que norteava a vida dos cidadãos comuns. E a crise sanitária não chegaria sozinha.
Nem tudo resume-se a dinheiro. O confinamento esconde muitos outros vilões: a solidão, a depressão, a violência doméstica, a ansiedade, os abusos físicos e psicológicos. Todos esses fatores servem como adereços à crise sanitária e depende de nós como indivíduos, mais do que nunca, cuidarmos uns dos outros.
Palmas, muitas palmas coletivas, diaria e pontualmente às 22h. Assim têm se comportado os habitantes de Lisboa desde que Portugal confirmou o primeiro caso de COVID-19 no dia 2 de março de 2020. Iniciativas similares podem ser observadas em diversas partes do mundo, com o genuíno intuito de agradecer e homenagear os profissionais que encontram-se agora na linha de frente do combate ao novo coronavírus: médicos, enfermeiros, farmacêuticos, entregadores, policiais, caixas de supermercados e todos os outros trabalhadores que prestam serviços essenciais à população.
O Prestativo também é conhecido como o altruísta, o santo, o pai/a mãe, o ajudante, o cuidadoso ou o apoiador. Desperta nas pessoas o desejo de ajudar os outros.
O Prestativo é um altruísta, movido pela compaixão, pela generosidade e pelo desejo de ajudar.
Depois de algumas tentativas frustradas de desvendar o labirinto que é a Medina da cidade imperial de Fez, chegamos à conclusão que a ajuda de um guia seria essencial
Um dos muitos curtumes de Fez
Fez, sábado, 5 de novembro de 2016 (9° dia de viagem).
TOUR COM SALIM
Conforme combinado no dia anterior, hoje fizemos um tour de mais ou menos 3h com Salim, um marroquino que conhecemos na porta do hotel. Depois de morar algum tempo na Espanha e em Portugal, ele falava suficientemente bem ambos os idiomas (a esposa portuguesa certamente ajudou!).
Como companhia, tivemos dois portugueses, Sandra e Filipe. Conhecemos os principais pontos turísticos de Fez, entre eles algumas mesquitas, vários mercados, mausoléus, madraças, e a famosa produção de artigos de couro.
Parecia impossível nos depararmos com um templo egípcio original em pleno centro de Madrid, but…
Templo de Debod
Madrid, sexta-feira, 28 de outubro de 2016 (2° dia de viagem).
CAFÉ NO MUSEO DEL JAMÓN
Acordamos animados para aproveitar o segundo dia em Madrid. Como o nosso hostel não tinha café da manhã gratuito, resolvemos andar pelos arredores e achar por conta própria o nosso desjejum. Bem perto de onde estávamos, na Calle Mayor, encontramos um restaurante/padaria com o sugestivo nome de Museo del Jamón (Museu do Presunto).
Fachada do Museo del Jamón
Com vários presuntos ibéricos em exibição na vitrine, era impossível não prestar atenção ao passar pelo lugar. Pagamos cercas de 3,5 euros por um delicioso croissant com presunto serrano, um suco de laranja e um café. Se algum dia você estiver por acaso nos arredores da Puerta del Sol (existem lojas em outros locais), não deixe de conhecer o Museo del Jamón. Vale muito a pena!
O Bobo da Corte também é conhecido como o tolo, o bobo, o malandro, o trocista, o blefista, o trocadilhista, o animador, o palhaço, o travesso, o troteador ou o comediante. Ajuda as pessoas a se divertirem.
O desejo básico, aqui, é ser espontâneo e recuperar aquele espírito brincalhão que todos tínhamos quando pequenos. O arquétipo do Bobo da Corte nos ajuda a viver a vida no presente e ser impulsivos e espontâneos.
Os Amantes também são conhecidos como parceiros, amigos, os íntimos, casamenteiros, entusiastas, especialistas, sensualistas, cônjuges, construtores de equipes, harmonizadores. Ajuda as pessoas a encontrarem e darem amor.
O Amante quer um tipo mais profundo de conexão: que seja íntima, genuína e pessoal. Tais formas de conexão (…) exigem muito mais conhecimento, honestidade, vulnerabilidade e paixão do que a ligação mais fria do Cara Comum.
Como os discursos de ódio na internet podem demonstrar a fragilidade e o lado sombrio de um arquétipo coletivista por essência.
O ÓDIO NOSSO DE CADA DIA
Imagem: Pexels
Muitos brasileiros estão tentando entender o que ocorreu, e o que ainda está ocorrendo, nestes últimos meses de 2018, ano em que tivemos no Brasil a mais polarizada das eleições presidenciais dos últimos tempos. O ano ainda não acabou, o novo presidente eleito sequer tomou posse, e ainda estamos aprendendo a lidar com um furacão que passou na forma de discursos de ódio devastando a internet e, principalmente, as redes sociais nos últimos meses.
Conheço grupos de amigos e familiares que ainda não se recuperaram totalmente dos embates de 2018 (não deveriam ser “debates”?) e têm esperança que as festas de fim de ano tragam algum alento e uma dose mínima de união para uma população já desgastada pela violência e pelas crises econômica, política e ética dos últimos anos. Mas o que diabos está acontecendo?
O Cara Comum também é conhecido como o bom companheiro, a garota média, o Zé Povinho, o homem comum, a moça da porta ao lado, o realista, o trabalhador, o cidadão sólido, o bom vizinho. Ajuda as pessoas a estarem bem assim como são.
Quando o arquétipo do Cara Comum está ativo em uma pessoa, ela usará roupas da classe trabalhadora ou outros trajes comuns (mesmo que tenha bastante dinheiro), falará de um modo coloquial e detestará todo o tipo de elitismo.
O Mago também é conhecido como visionário, catalisador, inovador, líder carismático, mediador, xamã, agente de cura ou curandeiro. Ajuda as pessoas a influírem na transformação.
Quando o arquétipo do Mago está ativo nos indivíduos, eles são catalisadores da mudança. Os Magos são motivados pelo desejo de transformação pessoal e pela oportunidade de mudar as pessoas, as organizações e a época. Eles apreciarão se você lhes oferecer experiências transformadoras, mas o maior lucro surge quando você consegue ajudar um cliente a aperfeiçoar a si mesmo.
“Um povo sem o conhecimento da sua história, origem e cultura é como uma árvore sem raízes.” ― Marcus Garvey
Foto: Futura Press/Folhapress.
Enquanto eu me mantinha distraído com minhas edições de fotos e vídeos em um domingo de céu estrelado e temperatura agradável, recebi de uma grande amiga que está do outro lado do Atlântico (mais precisamente em Lisboa) uma notícia que me pareceu completamente surreal: o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, estava ardendo em chamas!
Uma filosofia de vida em que “menos é mais” (ou seria “menos, mas melhor”?).
Imagem: LibreShot
Há alguns meses, zapeando pela Netflix em busca de algo interessante para assistir (indecisão não chega a ser um ponto fraco, mas já me convenci de que existe um prazer velado em passar mais tempo buscando algo para ver do que de fato assistindo…), acabei topando no trailer de Minimalismo, um documentário um tanto inspirador que retrata a vida de muitas pessoas que resolveram fazer do desapego sua filosofia de vida e suas mais diversas motivações:
Desde abril de 2014 a cantora britânica Joss Stone está fazendo um giro pelo mundo e realizando experiências musicais com os artistas locais de vários países. O nome do projeto é Total World Tour. Nesta semana, ela lançou sua parceria com o cantor e compositor Toty Sa’med de Angola, cujas influências variam desde o rock psicodélico ao jazz.
“Com nossos violões e uma vista única para a cidade de Luanda, cantar com Toty foi um destaque desta viagem”, disse Joss, que já passou por Marrocos, Dubai, África do Sul, Lesoto, Austrália, Nova Zelândia e muitas outras localidades. “A elegância e a beleza da letra da música completaram um dia perfeito.” Confira abaixo o encontro:
Quem escuta os primeiros versos da música pode incorrer no erro de achar que trata-se apenas de uma canção-homenagem de beira de estrada gravada para algum ex-namorado. Mas a história não é bem essa…
Janis em ensaio fotográfico para a capa do álbum “Pearl”
Originalmente interpretada pelo cantor country Roger Miller, antes de compor “Pearl“, o álbum póstumo de Janis Joplin, de 1971, “Me and Bobby McGee” foi gravada por diversos artistas: Grateful Dead, Kenny Rogers and The First Edition e o próprio autor da música, Kris Kristofferson, em seu álbum de estreia “Kristofferson”, de 1970.
Morro de São Paulo, Cairu, terça-feira, 2 de fevereiro de 2016.
BELEZAS NATURAIS E HISTÓRICAS
Alguns dias antes do Carnaval eu resolvi conhecer o tão falado paraíso de Morro de São Paulo, na Bahia. Depois de pegar um barco no porto de Salvador e conhecer um casal bem gente boa no trajeto, eu finalmente atraquei em Morro de São Paulo após uma hora e meia de viagem.
A Pedra do Sino é o ponto mais alto do estado do Rio de Janeiro (2.275 metros de altitude) e fica no Parque Nacional Serra dos Órgãos (PARNASO), no município de Teresópolis – a mais ou menos duas horas da capital fluminense. É possível ir de ônibus, a partir da Rodoviária Novo Rio, ou de carro. A última opção tem lá suas vantagens porque você perde menos tempo de caminhada, uma vez que é possível estacionar bem próximo ao início da trilha de 11 km que também faz parte da Travessia Petrópolis-Teresópolis.
A Praia do Sono fica ao lado da Vila de Trindade, lugar paradisíaco que tive o prazer de visitar algumas vezes. Apesar disso, nunca consegui estender a visita até a famosa comunidade caiçara, fosse pelo mau tempo, o medo de barcos ou simplesmente a preguiça de fazer uma trilha de, aproximadamente, uma hora. Aproveitei os 75% do feriado da Semana Santa para conhecer o vilarejo que mais me pareceu uma aldeia hippie entre o mar e a Mata Atlântica.
O que fizemos em nosso “bate e volta” ao balneário de Punta del Este, no departamento de Maldonado, Uruguai.
La Mano / Los Dedos
Punta del Este, domingo, 17 de agosto de 2014 (7° DIA).
UM DOMINGO EM PUNTA DEL ESTE
Confesso que fui para Punta já um pouco cansado. Acho que meus companheiros de viagem também. Tanto que nem fizemos questão de acordar muito cedo em um domingo. A consequência disso foi perder o pôr do sol no Museu Casapueblo, que nem sequer conseguimos conhecer. Mas ainda assim valeu e muito a visita, pois o tempo – como em quase todos os dias – estava perfeito.
Montevidéu, sábado, 16 de agosto de 2014 (6° dia).
TANGO NA PRAÇA E O ALFAJOR-HAMBÚRGUER
Acordamos com menos ressaca do que eu imaginei no sábado pós-farra. Hoje, tínhamos programado de conhecer Punta del Este, mas era humanamente impossível… Enquanto o Auli curtia a sua introspecção, eu e Ingrid decidimos conhecer o arborizado bairro El Prado. Para economizar e conhecermos um pouco o cotidiano do lugar, decidimos que iríamos de ônibus. No caminho, testemunhamos alguns casais dançando tango na Plaza Cagancha. Na Avenida 18 de Julio compramos uns alfajores para viagem. Mas não eram simples alfajores, eram imensos, do tamanho de um hambúrguer!
Colonia del Sacramento, quinta-feira, 14 de agosto de 2014 (4° DIA).
O MELHOR PRESENTE
Em 2014 optei por passar o meu aniversário em um lugar diferente. Como a data coincidiria com a nossa estadia no Uruguai, eu tinha algumas opções: Montevidéu, Punta del Este, Colonia del Sacramento… No fim, acabamos em Colonia, mas o presente mesmo ganhei em Montevidéu. Por volta das 6h da manhã contemplei o nascer do sol mais espetacular dos últimos tempos!
Montevidéu, quarta-feira, 13 de agosto de 2014 (3° dia).
O MERCADO DEL PUERTO
O caminho de volta foi extremamente cansativo. Pedalando contra o vento, de tempos em tempos tínhamos que parar para recuperarmos o fôlego. Depois de uma eternidade, finalmente chegamos à Rambla 25 de Agosto de 1825, na região portuária. O Mercado del Puerto é um dos ícones de Montevidéu. Conhecido por ser um lugar turístico, é famoso pelas parrillas (churrasco à moda uruguaia) e lá fomos nós experimentar. Sinceramente, apesar da fome sobrenatural que estávamos, não achei a comida nada de mais… Pelo contrário, o custo benefício foi péssimo: gastamos cerca de 600 pesos cada um em uma parrillada (que não estava ruim, mas não era a melhor carne do mundo) e duas cervejas! Compramos gato por lebre nessa, mas confesso que se a fome não estivesse tão crítica e o lugar já não estivesse fechando (era um pouco mais de 15h) nós poderíamos ter pesquisado melhor… Ainda assim, vale a visita!
Montevidéu, quarta-feira, 13 de agosto de 2014 (3° dia).
BIKE NA RAMBLA
Alugamos no próprio hotel, por US$ 20,00 cada, três bicicletas com a intenção de passear pelas ramblas (“Gracias, Valentina!”). Em outro dia lindíssimo, decidimos seguir na direção contrária à Ciudad Vieja, com o intuito de pedalar desde a Rambla Republica Argentina até o bairro de Pocitos.
Montevidéu, terça-feira, 12 de agosto de 2014 (2°dia).
ESTADIO CENTENARIO
Saindo do Mercado Agrícola, caminhamos algumas quadras e depois de alguns minutos tentando pegar um ônibus (todos vinham lotados aquele horário), nos rendemos a um táxi. Não sei qual era a sensação térmica, mas estava MUITO frio!
Palácio Salvo: um dos cartões postais da capital uruguaia
Montevidéu, terça-feira, 12 de agosto de 2014 (2° dia).
CIUDAD VIEJA
O segundo dia nos presenteou com um sol incrível! A vista do hotel para o Rio da Prata naquele dia de céu extremamente azul era um espetáculo a parte. Fizemos o mesmo trajeto do dia anterior em direção à Ciudad Vieja. Perto da Intendencia Municipal de Montevidéu, tiramos fotos com a réplica do Davi de Michelângelo e seguimos pela Avenida 18 de Julio até a Plaza Independencia. Nesta praça, encontramos monumentos importantes como o monumento equestre em homenagem ao herói nacional José Artigas, o Palácio Estévez, o Palacio Salvo e a Puerta de la Ciudadela, que fica no início (ou seria no final?) da Calle Sarandí, uma das ruas históricas mais importantes da cidade de Montevidéu. Nessa rua podemos encontrar desde as mais diversas lojas, até apresentações musicais e uma feira popular bem interessante. A partir da Plaza Independencia podemos avistar também o famoso Teatro Solís.
Montevidéu, segunda-feira, 11 de agosto de 2014 (1°dia).
O MEIO DE TRANSPORTE
Depois de duas horas e meia viajando de barco de Buenos Aires a Colonia del Sacramento, enfrentamos mais duas horas de ônibus, mais ou menos, para finalmente chegar a Montevidéu, capital do Uruguai. Todo o trajeto de ida foi bem tranquilo, sem atrasos ou imprevistos. Descemos em Buenos Aires por volta das 9h30 da manhã e trocamos alguns reais por pesos argentinos apenas para pagar o táxi. O ferry boat sairia do posto da Colonia Express – em Puerto Madero, se não me engano – às 12h, então tínhamos tempo de sobra para procurar um táxi, o que conseguiríamos com facilidade na saída do Aeroparque Internacional Jorge Newbery. No trajeto para o porto, enquanto comentávamos sobre o visual da cidade, o Auli cometeu a primeira gafe da viagem tentando se comunicar com o motorista de táxi em um portunhol improvisadamente tosco. O motorista o ignorou solenemente… E os três tiveram uma inevitável crise de riso! Definitivamente, o início de qualquer viagem é sempre muito divertido.
A Copa do Mundo FIFA de 2014 acabara há mais ou menos um mês. A seleção brasileira – como seria impossível de esquecer – havia sido humilhada pela seleção alemã (perdendo de 7 a 1) e estava fora da disputa. Os alemães, por sua vez, depois de esbanjarem simpatia, carisma e profissionalismo em sua estadia no Brasil, ganharam a taça em cima da seleção argentina, que acabou por amargar o segundo lugar. Já a seleção uruguaia deixou o mundial precocemente, logo após o episódio da mordida de Luis Suárez em um jogador italiano. Eu, que não me considero um entusiasta do futebol, tive que reconhecer mais uma vez que o esporte consegue abalar as estruturas de um país, principalmente durante o mundial. E nesse clima futebolístico, após a invasão argentina para assistir à final no estádio do Maracanã, era a hora de partirmos em direção ao sul a fim de conhecer as terras dos “hermanos”.
O povo peruano é, em geral, muito simpático! Principalmente onde o turismo é mais significativo, como em Cusco, são muito solícitos. Na capital, Lima, as pessoas são mais reservadas, mas estão longe de serem emburradas como em outras capitais (Buenos Aires, por exemplo). Em Cusco, devido à presença maciça de brasileiros, mesmo quem não fala bem o espanhol consegue se virar bem, pois os nativos se esforçam mais para se comunicar. Já em Lima a fala é mais rápida, carregada e eles não se importam muito se você não está acompanhando.
Chegamos a Lima bem cedo, antes das 10h da manhã, que seria o nosso horário de check-in. Os dois hóspedes que ocupavam o nosso quarto ainda estavam terminando de arrumar as malas. O hostelCasa del Mochilero não é um suprassumo de conforto, mas ganha no custo- benefício e na localização. Nossa estadia em Lima seria breve, apenas uma noite, então fazíamos questão que fosse segura e econômica. O hostel fica no muito bem avaliado bairro de Miraflores, entre San Isidro e Barranco, o que nos proporcionou um mini tour interessante. Logo que chegamos fomos recebidos pela responsável (que não me recordo o nome, mas creio que se chamava María), que nos explicou o funcionamento do lugar, nos deu um mapa de Miraflores e indicou os principais pontos turísticos nos arredores.
Aguas Calientes, quarta-feira, 26 de junho de 2013 (6° dia).
(QUASE) O PRIMEIRO ÔNIBUS…
O relógio tocou umas 4h30 da manhã. Depois de um banho rápido e um café digno no hostel, nos dirigimos até o ponto de venda das passagens para Machu Picchu (se não me engano, custou US$ 20,00 na época). Esperávamos encontrar o ponto vazio, mas já havia uma fila imensa! Aproveitamos para comprar alguns salgados em um mercadinho próximo e inserimos ilegalmente nos bolsos (não se pode consumir alimentos em Machu Picchu). Nosso ônibus foi o terceiro ou quarto a sair. Esse, provavelmente, é o horário de pico em Machu Picchu, a maioria dos viajantes quer ver o dia amanhecendo lá.
Aguas Calientes, terça-feira, 25 de junho de 2013 (5° DIA).
CAINDO NA ESTRADA…
Acordamos cedo neste dia, pois o trem da Peru Rail não sairia de Cusco, mas de uma cidade vizinha, Poroy. Até esse ponto fomos de ônibus e aproveitamos para tentar compensar o sono (pelo menos eu tentei, o Fabricio estava acordado tirando fotos, todas as fotos de estrada nesse trajeto são dele…). O dia estava frio e uma névoa pairava sobre as montanhas e campos próximos. Após mais ou menos uma hora de viagem, chegamos à estação da Peru Rail em Poroy.
Cusco, segunda-feira, 24 de junho de 2013 (4° dia).
MARAS E MORAY
Neste dia reservamos a parte da manhã para conhecermos as ruínas de Maras e Moray e, se desse tempo, voltaríamos a Sacsayhuamán antes do Inti Raymi. Esse era o plano, mas simplesmente não tivemos uma manhã… Esgotados do dia anterior, acordamos quase na hora do almoço! Maras e Moray entrariam para a fila junto com Nazca, o Lago Titicaca e Tiahuanaco…
Acordamos cedo conforme o planejado, tomamos um café breve e nos dirigimos para a agência de turismo. Lá fomos levados para uma das muitas praças de Cusco, a Plaza Regocijo, para aguardar a saída do micro-ônibus que nos levaria ao Vale Sagrado. Esperamos, pelo menos, 40 minutos até a agência se organizar com todos os turistas e motoristas etc. O guia da vez (infelizmente) não era o Juan Carlos e sinceramente, nem me recordo do nome do guia, mas sei que ele não era lá muito simpático… Ou simplesmente tínhamos nos acostumado com os gritos de “Grupo de Juan Carlos!”.
Na manhã seguinte tínhamos algumas questões pra resolver: comprar as passagens pra Nazca e fechar o city tour. Tomamos um café rápido no hotel (bem honesto, mas eu não gostava de metade das coisas, então não comi muito) e nos colocamos a descer a montanha!
CHOQUE TÉRMICO, CHOQUE ATMOSFÉRICO, CHOQUE CULTURAL
Logo que desembarcamos em Cusco, no Aeroporto Internacional Alejandro Velasco Astete, fomos tomados por um frio descomunal! Tinha me esquecido que era o primeiro dia de inverno e estávamos a mais de dois mil metros de altitude. Com os casacos na mala, começou um bater de queixos que parecia não ter fim… E também foi o começo dos males de altitude, também conhecidos como soroche.
Em junho de 2013 o país inteiro estava vivendo uma época bem peculiar: era o início dos protestos por melhorias nos transportes e outros serviços públicos precários, protestos contra a corrupção, contra a Copa do Mundo etc. Se tudo começou por causa dos 20 centavos (a mais na passagem de ônibus), no meio do movimento ficou claro que não havia um único objetivo a ser alcançado. Eu cheguei a participar de um desses protestos no Rio de Janeiro, provavelmente o maior deles, no dia 17 de junho, antes de embarcar para o Peru.